As duas Oficinas de Planejamento Territorial para revisão do Plano de Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira (PDIFF) em Rondônia foram concluídas na última quinta-feira (14), em Cerejeiras, após a primeira etapa realizada no dia 11, em Guajará-Mirim. Promovidas pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), com apoio técnico do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam) e articulação local da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Sepog) por meio do Núcleo Estadual de Integração da Faixa de Fronteira (Neifro), as atividades reuniram representantes dos poderes federal, estadual e municipal, sociedade civil organizada, instituições financeiras e cooperativas.
Durante todo o dia, os participantes debateram e propuseram soluções para os cinco eixos estratégicos que orientam o PDIFF:
- Ordenamento territorial, regularização fundiária e gestão ambiental e climática;
- Infraestrutura para o desenvolvimento;
- Fomento às atividades produtivas sustentáveis e inclusão social;
- Povos indígenas e comunidades tradicionais;
- Integração regional, migração e segurança.
O objetivo central foi alinhar as políticas públicas às necessidades específicas da faixa de fronteira rondoniense, identificando potencialidades, desafios e oportunidades para o desenvolvimento sustentável e a integração regional.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, destacou que as oficinas representam um momento estratégico de escuta e articulação entre diferentes setores.
“Cada encontro como este fortalece nossa capacidade de planejar com responsabilidade e visão de futuro. Aqui, não falamos apenas de obras ou investimentos, mas de construir pontes entre comunidades, garantir segurança, preservar o meio ambiente e gerar oportunidades para quem vive na fronteira. O PDIFF é um instrumento que nasce do diálogo e da união de forças, e por isso sua construção coletiva é tão valiosa”, afirmou.
A secretária de Estado do Planejamento, Beatriz Basílio, reforçou o compromisso do governo estadual em assegurar que o plano reflita a realidade local e seja aplicável na prática.
“O desenvolvimento só é sustentável quando respeita as especificidades do território e coloca as pessoas no centro das decisões. Nessas oficinas, vimos gestores, produtores rurais, lideranças comunitárias, povos indígenas e diferentes instituições trabalhando lado a lado. Esse é o caminho para um planejamento público eficiente: unir conhecimento técnico à vivência de quem está na ponta”, declarou.
As oficinas, realizadas das 8h30 às 17h30, contaram com metodologia participativa, permitindo que cada grupo discutisse propostas e apontasse prioridades para os próximos anos. O conteúdo produzido será incorporado à versão atualizada do PDIFF, que servirá como guia para ações estratégicas na região de fronteira.
FONTE
Texto: Angélica Nunes
Fotos: Assessoria Sepog
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